Um amigo me mandou um link para um artigo que me surpreendeu pela análise muito boa que faz do “universo Star Wars” (“Guerra nas Estrelas”). Pra começar, ele corrobora o porquê de eu ter tido “um pé atrás” com essa franquia por tanto tempo: eu nunca considerei que é ficção científica (diferente de Star Trek, ou “Jornada nas Estrelas”), como a maioria insiste em qualificá-lo, e sim uma fantasia como tantas outras repleta de ação, “tecnologia” e mitologia. Só que eu nunca fui capaz de fazer o paralelo que o autor do artigo fez.
O mais interessante pra mim é que, com essa análise que envolve mitologia e arquétipos, passando pela “Jornada do Herói”, pude fazer as pazes com a série criada por George Lucas. Agora posso olhá-la pacificamente, já que AQUELA polêmica acabou para mim.
E então vêm as partes potencialmente polêmicas. São realmente interessantes as correlações que o autor faz, primeiro com ideologias e depois com política. O autor chega a “dar nome aos bois”, o que pra muitos pode beirar a heresia, dependendo das convicções envolvidas. Não importam quais sejam as ideologias nem as preferências políticas, com certeza quem lê o artigo sente a necessidade de avaliar o que foi escrito e comparar o que o autor escreveu, talvez de forma rasa demais, com suas próprias convicções prévias.
Quais são essas polêmicas? Não vou entrar nesse mérito, convido cada leitor a visitar o artigo do Hélio Beltrão pelo link abaixo e, depois de conhecer o que ele pensa a respeito de suas colocações, tirar suas próprias conclusões. Mas fica aqui o que considero ser o mais importante: qualquer discussão (Star Wars x Star Trek, direita x esquerda, conservadores x liberais, herói x vilão, lockdown x isolamento vertical) deve acontecer sempre com respeito às opiniões alheias e serenidade para avaliar os pontos de vista sem deixar a emoção dominar. Afinal a maioria de nós concorda que “é melhor ser feliz do que estar certo o tempo todo”.
Clique aqui para ler o artigo do Hélio Beltrão.
Este texto foi publicado também em artigo no LinkedIn. Para ler, clique aqui.
Meu agradecimento especial vai para o meu amigo Wanger Ribeiro, que me enviou o link do artigo.