Esta é uma história de pescador e coaching. Um Coach estava de férias no interior quando encontrou à beira de um rio um pescador com olhar distante:
— Bom dia! — cumprimentou o Coach. — Como está se saindo aí com sua pescaria?
— Bom dia! — respondeu o pescador, com uma expressão não muito animadora. — Tá mais ou menos, já teve melhor.
— Mesmo? O que acha que pode estar errado? — perguntou o Coach.
— Uai, num tenho muita certeza, não… — E o pescador coçou a cabeça com um ar mais pensativo. Pela sua expressão era possível perceber que ele pensava mais do que falava. — O rio não é mais o mesmo, tem muita terra na beira, talvez o peixe teja mais pro meio, sei lá…
— Olhando daqui vejo que sua vara de pescar não é muito comprida e está meio torta pra baixo, o que acha disso? — perguntou o Coach, com um quê de expectativa.
— É, cê tá certo… — concordou ele ensaiando um sorriso largo e encarando o Coach de frente. — Pode ser que tem que dar um jeito nela…
— Que bom, quando você começa trabalhar nisso? — perguntou o Coach com brilho nos olhos. — Eu gostaria de acompanhar se não for incômodo.
— Ah, vou ter que ver isso outra hora, porque não posso parar agora, não. Tô precisando pegar alguns peixes aqui pra levar pro almoço e como a patroa já me avisou que tá esperando, se chegá em casa sem nada, ai de mim! — E se voltou para o rio novamente, de volta àquele olhar distante do início da nossa narrativa…
Como termina essa história? Com certeza, não termina no parágrafo acima. O mais importante é entender a armadilha a que estamos sujeitos o tempo todo em nossas vidas pessoais ou profissionais pra não sermos apanhados de surpresa.
E você, como terminaria essa história?